quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Entrevista de Penn sobre seu filme "O Padrasto" .


Depois de ‘O Padrasto’, Penn não está mais inclinado a estrelar filmes de terror.
O ator Penn Badgley é mais conhecido por seu papel como Dan Humphrey em “Gossip Girl.” Mas esse jovem ator tem feito também filmes. O State News participou de uma coletiva de imprensa com Penn onde ele falou sobre seu filme "O Padrasto" (coletiva foi feita dia 09 de outubro 2009).
Pergunta: De que modo esse filme é diferente das coisas que você já fez?

Penn: Em primeiro lugar, é um papel em um filme.Não tinha muita coisa pra falar, mesmo sendo um principal. O personagem é muito calado. Ele meio que está chateado por ter voltado da escola militar reformatória. Ele está parcialmente reformado, mas está definitivamente um pouco mais forte. A fisicalidade do papel (foi difícil). Além de ficar em forma um pouco, fui obrigado a fazer algumas acrobacias e tive que fazer algumas coisas que eu nunca tive que fazer antes, o que foi divertido.

Pergunta : O que te atraiu para o filme?

Penn : Desde o início, o que me atraiu ao filme foi que era uma coisa diferente. A natureza (da televisão) é tão diferente porque você está fazendo muito da mesma coisa, é cíclico. Em cada momento de cada filme você tem uma chance. Você tem aquele momento e que não vai se repetir. Na televisão você tem episódio e episódios, e temporadas e temporadas pra fazer direito.

Pergunta : Você acha que vai continuar fazendo filmes de terror?

Penn : Eu sou um ator mais versátil. Foi uma experiência divertida e eu me diverti fazendo, mas eu precisaria de muito pra fazer outro filme de terror.

Pergunta : Você é fã de filmes de terror?

Penn : Eu diria necessariamente que sou fã de filmes de terror. Por volta dessa época do ano, eu estou definitivamente em jogo. Eu acho realmente divertido. É todo o motivo desses filmes. Sim, você quer aterrorizar o público, mas o motivo porque qualquer pessoa faz isso é porque é divertido. Eu acho que sou mais fã de fazê-los.

Pergunta : Com que personagem você se identifica mais, Dan Humphrey ou Michael Harding de “O Padrasto"?

Penn : Dan é mais parecido comigo em várias maneira por que ele é aquele cara, e ele é bem comum em vários aspectos.Michael tem problemas, onde eu sinto que Dan Humphrey não tem os mesmo problemas. Ele tem problemas, mas não são assim tão problemáticos. Para mim, Michael é muito mais o tipo de jovem vulnerável, é real. Eu me lembro quando eu tinha 16 anos eu estava sempre alternando em odiar um dos meus pais. É só como todo jovem é.

Pergunta : Como foi a transição do filme para a televisão?

Penn : Para mim, foi natural. Um filme é onde eu queria estar a anos. Foi definitivamente excitante e foi um novo território e eu definitivamente fui com tudo. Não era tanto que eu estava realmente tão consciente de mudar de um papel para o outro.

Não é tipo, eu interpretei esse personagem na televisão agora vou interpretar esse personagem no filme, vamos mudar de acordo com a situação. Você lê as falas, você tem acesso ao que está acontecendo, e você passa por aquelo de modo tão natural quanto o personagem passaria. Não foi fácil, mas foi divertido.

Pergunta : Que toques as pessoas como, os diretores e os roteiristas deram para separar esse filme do original dos anos 80?

Penn : (O original) era mais misterioso, um filme mais arrepiante, e esse é mais um suspense. Eu acho que há mais da história o que vai chama-lo e mantê-lo assistindo. (No original) meu personagem era uma menina.

Eu acho que eles mudaram isso pra fazer com que o relacionamento entre o padastro e meu personagem fosse de uma maneira onde você só vê uma maneira de acabar, que provavelmente um deles vai morrer. Então tem que terminar com um embate, então é um tipo de conexão diferente essa que eles desenvolveram.

Pergunta : Você acha que vamos ver mais protagonistas homens em filmes de terror?

Penn : Eu não sei como isso vai influenciar ou se isso é um sinal de mudança. É menos predatório por que agora o personagem onde lutar cara cara com o assassino. Eu acho que isso muda completamente a dinâmica entre o assassino e a vítima ­— eles ficam menos vitimizados.

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